Havia um anjo sem asas no meu quarto. Suas asas caíram numa queda e eu as guardei. Pendurado na porta do armário, ele olhava
fixamente em direção à janela.
O que via este anjo? Olhava os passarinhos e deles sentia
inveja? Ouvia as andorinhas pousadas no parapeito
a descansar das revoadas em bando?
Não suportando sua angústia (ou minha?)
colei suas asas com superbonder. E perguntei:
e agora anjo?
Esperava um dia, tendo deixado a janela aberta,
me dar conta que o anjo ao ouvir o canto da sabiá,
e não podendo se conter tivesse se lançado ao céu.
E implorava:
Voe anjo,realize seu destino!
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